segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Anormalidade cotidiana...-




O mundo anda chato,
As pessoas andam um porre, 
E meu amor tá com preguiça.        
A medida que meu conto de fadas morre,
Morro junto, literalmente.

Eu já chorei demais, hoje estou seguindo só...
Peguei bode de você, e de tudo que eu gostava.              
Não quero ir embora, tão pouco continuar...
Eu quero matar o meu sono de sonhos,
Eu quero dormir sem parar pra acordar.         

Quero esquecer do que não foi da forma que eu escrevi. 
Pra ser sincera nem sei quando a coisa desandou,
Me lembro de não ser tão assim...
Mas minha esperança é estilo bipolar,
Manhã acorda, na outra desmaia, e por aí vai.

Até posso assumir um certo exagero,
Mas que culpa eu tenho?
Não nasci pra esse mundo lento, 
Essa falta de evolução me mata!
E se não caibo no mundo,
O que me resta é morrer!

Eu, na morte lenta de quem não se mata...
Afogada em dias de esperança, 
Sufocada em dias de desgraça.
Aguentando com ar de sobrevivente...
Filosofando sobre a normalidade disso,
Inconformada com a normalidade disso.

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