A chuva cai e cai meu mundo, meu absurdo.
A cada passo há uma poça
E me empoça em minha mente.
Um inconsequente perdido neste...
Naquele ou este... Aqui é o leste?
O norte? O Sul?
No meu caminho não há o lado certo.
Quebrou a bússola, perdi o rumo...
Não tenho prumo nem direção.
Após tempestade há mar inerte
Não há mais vento, há um ser sozinho.
Leva a maré...
O doce vinho não é tão doce...
Aquele fumo não é fumando com tanto gosto,
E o seu rosto mostra as marcas de tal desgosto.
De companheiro um papagaio a atormenta-lhe a mente...
Seu apelido, é consciência...
Pouca fala, muita cobrança, boa lembrança.
Segue sua vida o tal marujo
De pouca sorte...
Do qual a alma impele para morte.
Dia após dia, termina o dia em sua procura,
Sem se encontrar... Dia após dia termina o dia
Com essas nuvens, e muita chuva, em seu olhar.
Dedicado ao amigo "Z"