quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pó dos dias...




A esperança tem sido assim,
Um fragmento caído no pó dos dias que correm...
Assisto o tempo partir, da janela que não tenho.

Espero um milagre que me faça reagir,
Como se fosse improvável acreditar...
Como se eu fosse uma porção de desistências.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Estranhos conhecidos...



O tempo passando, e junto vai levando a proximidade que havia...
Os atuais ausentes, que hoje vão se tornando estranhos desconhecidos.
Provando que saudade também tem prazo de validade!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Algo assim...



Se quer saber de uma coisa, estou feliz assim... 
Mesmo não fazendo sentido o sentir.
Mas... Eu nunca fui de entender.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Não feitos...




Hoje eu senti o peso do que não fiz.
Me deu vontade de sair correndo,
Fazer bobagens com toda urgência.

Tapar buracos da minha falta de coragem, 
De ter feito o que podia ter dado errado...
Ninguém havia me contado, que errar também faz bem.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ali do alto



Olhando do seu quintal de cores, o resto vira pequeno...
Tudo depende do ângulo e altura da janela por onde espia.
Hoje eu dei voltas pelo céu, e só de cima eu pude ver 
O tamanho das minhas bobagens.

Eu vi seus tons num desmanchar quase que manso,
Seu apagar de luz, e seu silêncio um vício, tão natural...
 Agora penso, com o que será que se constrói uma nuvem? 
Preciso arquitetar minha casa, o endereço eu já conheço.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Tombos do peito




Quero mudar o rumo do que escrevo...
Mas que culpa tenho se dói no peito? 
E tomba na letra da minha escrita,
Pra nossa história não ser bonita.



Mas quem diria, por falar em romance,
Terminei meu favorito, mas não tem final feliz.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Primeiro Janeiro



Quando seu teto são luzes explodindo uma nova esperança,
Deixa brilhar nos olhos, pra remexer na alma.
Porque sonhar só faz bem.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Achado



Minhas vontades remetem teu nome,
És meu amor, equilíbrio, meu homem.
Recordo em pedaços as nossas viagens,
Minhas idas ao espaço e tuas malandragens.

Caída em teus braços menino de laços,
A hora passa em minutos, e chama a partida.
Outras vez... Aflita na ilha da ausência,  
Nadando contra maré.


(6 anos de papel amassando, pra reviver o passado, achado.)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Meu sentido figurado



De repente a saudade virou uma metáfora,
Estampada em cada canto que remete uma lembrança,
Da vontade que insiste em ser verdade.
Metaforicamente falando...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Boas novas



Pensei em deixar em branco o espaço de ontem... 
Desperdício de sorriso não fazê-lo, compensei com improviso, 
Por não ter na manga um texto, que descreva um dia leve...
Pra sair da minha rotina, dos guardados serem tristes.

Fui dormir com a calma de quem tem pressa,
Acordei com gosto de benquerer e vontade de comer sorrisos.
O que faz pensar que a vida são pedaços que a gente junta,
E a felicidade nada além de fragmentos do que faz bem.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Por dentro



Pra ser sincera, ando na ânsia de falar...
Mas no sentido bruto do que quero, não sei dizer.
Vou engolido um dicionário inteiro,  
E um bom pedaço ainda preso na garganta,
Me obriga a vomitar sem gestos e sem conter...
Mas sem montar as frases é que me perco.

 Me lê, quem sabe não ajuda a desvendar o labirinto?
É tão difícil cuspir palavras sem entender...
Como é que se diz perdida na concordância?
Achei vestígios também confusos nos sentimentos...
Eu não decifro uma só vírgula, fecha minhas aspas,
Ando perdida no entrelinhas para escrever.

domingo, 12 de janeiro de 2014

S.O.S



Se quer saber, eu ando um porre...
Daqueles com ar de ressaca,
Que não quer soltar do corpo...

Se quer saber, nem me reconheço...
Apesar do espelho refletir a mesma cara,
Que engana a quem me olha.

Preciso me resgatar de mim,
Antes de me perder de vez,
E seja tola de não saber voltar.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Essa noite não



Descobri o que me dói, 
Eu estava certa, no lugar errado, 
A cabeça estava longe...
Da tua vontade de ser diferente.

E mesmo sabendo do erro, eu segui...
Por acreditar em um roteiro 
Onde tudo se resolve no fim,
Mas não era dessa vez...

Só agora eu me dei conta, 
Do quanto tentou me dizer, 
Mas não pude acreditar,
E a história se repete...

Me desculpa pela ausência?
Mas entramos no acordo, 
De não ser a hora certa,
Para acreditar em nós.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Traços



O ritmo descompassado do teu abraço já não me balança,
Não respiro teus olhares, já não sinto mais teu gosto,
No meu rosto o esboço, da vontade de lhe ver.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Seguindo




Já não me importo com o nome do tolo...
Só quero a paz de não ser o dono do arrependimento.
Deitar a cabeça no travesseiro sabendo que minha parte eu fiz,
Não tenho tempo pra olhar pra trás!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Poesia de cego...



Foi dormir cantando Cazuza,
Acordou do avesso, achando tristeza bonita.
E quem lhe dirá o contrário?

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Como se...



Silenciei, pro seu calar chegar depressa...
Como se o silêncio não me machucasse,
Como se a saudade não morasse na distância.
Me perdi nas tentativas...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Prateleiras...



A nossa história um livro, 
De gênero indefinido...
Personagens mal resolvidos, 
E longe de um ponto final.

A nossa história um conto,
Daqueles sem final feliz...
Do tipo que não resolvo,
Por não haver solução...

O virar de página tomou conta,
Dei pular de linhas no que deixei.
Por minha culpa já não lhe encontro,
Mas lhe apaguei por mil outras razões.


domingo, 5 de janeiro de 2014

Portal



Dos olhos pra dentro o que sinto,
Exala dos olhos pra fora...
Portão do meu eu pra te ver.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Controle...



Andei lutando pra não chorar...
Pra quem teve que aprender a ser forte,
Qualquer sinal de fraqueza machuca.

Contradições do sentir...

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Falhas do cotidiano




Sinto falta de um abraço que conforte meus exageros,
Os medos de agora, fantasmas de ontem, 
E a pressa do amanhã.

Sinto falta de um colo que não conheço,
A falta do aconchego achado no outro.
Falta de gente destemida, com coragem sobrando 
Para criar história bonita.

Por onde anda o bom dia bem dado?
O carinho sem hora, e o depois despreocupado...
Por onde anda o amor? É do amor que sinto falta.