domingo, 4 de junho de 2017

Do que sou...


Sou algo que não nasceu... 
Bomba armada largada no chão.
Estrada sem sinalização,
Melodias não descobertas.

Sou o palco do teatro...
O palhaço irônico, 
A poeta inquieta.

Sou tudo que cismei ser...
Sem desabrochar por completo. 
Sou um mistério profundo 
Em minha cotidiana descoberta. 

Leia-me com cuidado! 
Não me dispo pra qualquer um.
Sou tempestade que cai aos poucos.