segunda-feira, 23 de julho de 2012

Em claro...




Mais uma noite em claro, mais um dia apagado...
Eu me arrastei pelas horas, e me joguei de um abismo,
Entre mim e a paz que não tenho.

Eu me prendi em um tempo 
Distante de tudo que vejo,
Eu me esqueci do futuro,
Vivendo detrás pra frente.

Não sei cuidar de mim, e choro ao cair da noite
Talvez porque seja a hora de adormecer,
E não sei me apagar por completo.

domingo, 22 de julho de 2012

Boneca de pano...





Ele volta para descosturar os meus remendos...
Bonequinha de pano com coração de vidro,
Prestes a se espatifar, nas palavras doces de pura ilusão.

E ele volta...
Como se não me deixasse a cada sonho tolo,
Que lhe brilha aos olhos...

Mas eu não voltei, eu fiquei perdida na infantil intriga...
Bonequinha boba, mesmo com costura sangra de espuma
Quando a deixam ao chão. Chega de brincar!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Desabafo...




Não sei o que quero dizer...
Não consigo desafogar na escrita,
Intalei em mim e não sei sair, minha confusão.

Não me sinto triste, quem dera que fosse...
Só, como sempre, procurando forças para me vencer.
Mas eu não sei como me fazer parar...

Noites acordadas, dias se perdendo
E eu olhando tudo sem ter reação...
Eu me sinto fraca nessa luta tola.

Sinto que estacionei
No congestionamento de minhas dúvidas,
Perdida em meu caos, e não sei partir.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Roda gigante...






Me leva pra roda gingante,
Quero ter medo de cair do céu
E rir da brisa que bate lá fora...

Quero brincar até não poder mais,
Acreditar em nós? Quem sabe?
Eu vou fingir que não conheço o medo,
De me ferir por outro sentimento.

De novo...
Vou me perdendo por uma esperança...
Do lado sóbrio que me dita o amor,
Já não procuro ouvir a verdade

Quero sonhar com um vento bom
Que assassine a minha saudade
De um dia louco a continuar...

sábado, 7 de julho de 2012

Jogo bobo...




Certas coisas melhor fingir que não entendeu,
Do que buscar compreensão onde não há...
Você não sabe o que quer, e muito menos eu.
Ficamos nesse impasse de romance quase parado,
Do tipo que não dá o braço a torcer.

Já não sei mais se quero te ver...
Mas meu orgulho é quem pede o convite,
De ter respostas das minhas dúvidas,
Para as perguntas pouco importantes,
Que me atormentam todo instante.

Eis é a bagunça do amor que não amei...