Dormindo...
No quarto que não é quadrado,
De duas cores do meu agrado.
Do meu futuro eu já nem sei...
Meu endereço? Não descobri.
Dobrando a esquina,
É que eu me perco.
E na janela que nunca tive,
É que eu me acho...
Guardada dos meu perigos.
Eu faço sombra na parede,
Enquanto o sol bate no vidro
Daquela fresta de cortina.
Que me acorda de manhãzinha,
Só de pirraça!
Pra me lembrar que disso tudo,
Não mando em nada...
E o futuro, só amanhã.
E o futuro, só amanhã.