terça-feira, 29 de novembro de 2011

Caminhada





Eu vou vivendo um pé lá, um pé cá.
Me divertindo com as reviravoltas 
Que a vida dá...

Eu aprendi com as portas batendo na cara,
Eu me perdi escolhendo qual a estrada,
Eu fui crescendo a cada amanhecer...

Fui me agarrando no que vale a pena,
Eu vou correndo pela calmaria,
Deixando amores a cada pegada...

É a minha pressa pra ser feliz!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Amor de verão







A mala desmanchada,
As lembranças intactas!
O tom, as notas, aquela voz...

Meus batimentos descompassados,
Sensação dos sorrisos se cruzando.
Troca de olhares disfarçadamente,
Se envergonhando, e rindo...

Carnaval rolando solto no coração...
As mãos que não sabem onde se enfiam,
Os gestos sentem meu medo de deixar transparecer.

A onde estão os freios do sentir?
Logo passa meu amor de verão...
Pois eu tenho que partir.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Esvaindo



E minha rotina é minha falta de rotina.
O meu refúgio tem sons e cores bem semelhantes ao paraíso.
É tão distante que no caminho vou me perdendo pra me encontrar...

Quando me acho lavo minha alma,
Em vários sonhos que só conheço em alguns momentos.
Certos lugares dos quais me jogam tão livremente de encontro ao ar.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Viagem




A falta que grita aos amores que encontrei,
Nos caminhos breves onde andei, em alegres ruas sem horário
Com sorrisos soltos pelas ondas, fascinantes vistas eu senti.

Deslumbrantes paisagens se pintaram,
Num cenário especialmente para mim

Vou levando na bagagem aprendizagem e um tanto grande de saudade.
Mas o mar se movimenta outra vez, minhas paixões mudam de forma...
A essência é a mesma, mas com lentes apuradas.


sábado, 19 de novembro de 2011

Calada fala






Ás vezes bate uma vontade
De falar mil coisas,
Que não sei dizer...

De calar em um silencioso olhar,
Daqueles intermináveis
Que não me canso de lhe dar.

Queria que me ensinasse...
O que faço quando a saudade apertar?
O que digo ao meu coração quando ele lhe chamar?


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tropeço do sentimento






E aquele conto de fadas? Não foi! Eu fui embora.
Você não soube ser encantado...
Meu coração partido, fugindo de lembrar...

Amor a primeira vista, primeiro beijo e despedida.
Eu penso se foi mal entendido, eu penso no que pode durar,
Uma vida inteira sem acontecer...

Se não aprendeu a amar, eu não vou pagar o pato...
As chances se passaram, já tropecei outras vezes,
Por cadarço desamarrado, e não vou chorar de novo
Por um laço desmanchado...

Mas eu tenho tantas dúvidas se existem outros amores.


domingo, 6 de novembro de 2011

Meu canto...





Ainda espero por aquele que me tire daqui.
Eu sei que esse dever só cabe a mim...
Mas ainda não aprendi a me enganar o suficiente,
Para acreditar que posso vencer minha própria mente.

Nunca fui a muralha que imaginam, sempre chorei as escondidas.
Às vezes eu me sinto sem chão....
Procuro por um porto seguro, espero no meu canto escuro.
Chamado solidão.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dos meus...





Tenho poucos... 
Há os que não me entendem.
Mas sentem... Admiro.

Tenho outros... 
Que não se entendem, mas se identificam...
Admiro ainda mais.