sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Saudade sem nome II






Nem toda saudade tem nome, altura ou endereço...
Existe saudade sem casa, que mora dentro da gente.
Às vezes a danada ameaça, explode sem hora marcada,
Abraça a ausência esquecida, que você fingiu que não existia...
E chama aos berros alguém que não vem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Do que não cai...




Às vezes é preciso desmoronar para reconstruir...
Mas meu desespero anda tão sóbrio,
Que não me deixar cair em um outro recomeço.
Só quero um colo pra abraçar minhas mágoas...

sábado, 18 de agosto de 2012

Música




Música é poesia em ritmo,
É emoção cantarolada em felicidades,
Mesmo que seja triste...

Passo dias a resmungar as mesmas canções,
Eu amo com todos os sentidos,
As notas que entram pelos ouvidos
E se sacodem pelo coração.

Eu me apaixono por ele,
E pela música que me faz lembrar...
Ela me transporta pelo tempo, quando resolve tocar,
Traz sentimentos perdidos, renova os que ainda sinto.

E quando chora por mim a voz que eu não soube ser.
Ponho-me a converter a versos, a letras que não escrevi...
Refrões que falam por mim.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Clareza das dúvidas





A verdade é que estou magoada com meio mundo, s
ei lá tanta gente, e quanta gente mais vai me magoar...

O MEU PROBLEMA É SER INTENSA EM UM MUNDO DE PONDERAÇÕES.
Mas fazer o que? Não adianta treinar mil vezes a minha mente
a não criar expectativas...

Eu tenho um coração, ele se machuca o tempo todo, e não é pela minha vontade, por mais que eu me esforce pra ser forte, nem tudo é exatamente como a gente quer...

Essa história de ligar o foda-se é uma iniciativa que eu tiro o chapéu, mas não consigo aderir por mais que algumas horas ou dias... Volto a me importar.

Faço o melhor que posso pra tudo em minha volta...
Aí te falo, o que peço não é cobrança, mas acho que mereço que seja recíproco.

Não sei se é tolo da minha parte, mas acredito na pureza dos sentimentos...
Talvez seja em vão, mas não me importo, faz parte do meu ser...
É um pedaço mais meu do que eu supunha.

Não quero colegas, amigos de um tipo qualquer. Q
uero irmãos com quem eu possa contar. Daqueles que ao me ver sorrir, sorriam de volta pra mim só de ver, e vice-versa...

Não quero um rolo, enrosco, namoro qualquer...
Quero que "Seja eterno enquanto dure", quero namorar no sentido bruto da palavra. Sentir saudades, trocar juras, carinhos, bobagens.

Trabalhar, pegar no batente, vestir a camisa desde que tenha uma utilidade.
Trabalho é a mais deliciosa distração do cotidiano, quando reconhecido então, é quase que divino.

Eu gosto de pessoas, gosto de dar bom dia, de dizer o quanto gosto, daqueles que tanto gosto... Eu gosto daqueles abraços tão bem abraçados que só de lembrar vale o dia. (Sabe como é?)

Eu sinto falta de muito do que quero, e
u sinto falta de ver o que gosto em pessoas, eu sinto falta de gente nessa gente toda.

E por vezes me pego sentada no meio fio da avenida, c
omo a anos atrás... Assistindo as horas que passam, reparando nos gestos dos outros...
Na maioria das vezes eu vejo: passos aflitos pra um lado e pro outro, olhos perdidos no mundo, fazendo sentido pro nada.

Eu vejo a falta de vida andando e penso comigo...
Pergunto outra vez... 
Será que os que passam, também sentem falta?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pedido concedido...




E quando a mentira torna-se verdade?
É o feitiço contra o feiticeiro?
Ou a sorte de um trapaceiro?

Eu falei que te amava, sem saber que te amava.
Mas virou realidade, minha mais pura mentira
De querer me apaixonar.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Do que vejo...




Nos olhos guardo desejos
Maiores do que tudo que já vi.
Saudades do que não conheci,
Vontade de partir sem rumo,
Coragens que não expressei,
Amores que não beijarei...

Dos olhos pra dentro o que sinto,
Exala dos olhos pra fora...
Deslumbro nas nuvens que passam,
No vento que bate, na pressa do outros,
Não posso explicar...

A música toca, suave lembrança...
Me leva pra longe, distante de tudo.
Me perco em mim mesma com grande frequência,
Delícias da vida respiram meu ar.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pela noite...




Preciso dividir minha alegria,
Antes que eu exploda...
Vida, olha minha pressa!
Tenho tanto amor a lhe oferecer,
Que não fecho os olhos por te esperar.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Do que conta a rosa...




Como se eu não estivesse despetalada...

Ofertou-me uma rosa,
E roubou-me um sorriso...
Sussurrou ao ouvido,
O mais belo destino...

Eu não soube entender, meu mais puro romance.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Recíproco sorriso




Nossas vontades transformam,
Mas depende da nossa vontade...
Não é fácil aceitar muita coisa,
Mas me agarro na tranquilidade...

Quando ela da as caras
É o conforto de olhar o bem,
No meio de tanto caos...

Ás vezes me pego sorrindo por nada,
E sinto como se não estivesse tão só...
É a vida que sorri de volta pra mim,
Pedido pra eu não desistir.


domingo, 5 de agosto de 2012

O que não foi...





Tem gente que foge da lembrança,
Que passa tão fugaz...
Que parte de mim sem me lembrar,
Que um dia eu quis ficar...

Tem gente que não liga para o ontem,
E esquece que o hoje é um pedaço do que foi...
Eu vejo nosso abraço tão distante,
Não vejo sentimento no romance...

Eu sento na beirinha da lacuna,
Que criou do vão silêncio que me deu...
E sinto que o passado apagado,
É tão fraco e acabado que não sabe,
Me dizer o que passou com nosso enlace...

De tão leve e imaturo que ele foi,
Acabou sem um adeus a quem ficou...
Nosso amor sem pé, cabeça ou manual,
Sem início, meio ou fim, partiu de nós...
Fugiu... Nosso amor que nunca existiu.

sábado, 4 de agosto de 2012

O verde passado...





A canga e o resto encontro na lembrança do que foi,
Nos sorrisos perdidos, caídos...
Em um verde que não vejo faz um tempo.

A brisa nostalgia traz lembranças dos meus dias,
Seguindo o caminho de agonia, na espera de te ver...
Cutucando a ferida da pergunta que não cala...

O que quer dizer nós dois?
O que há de ser depois?
Nosso amor sem compromisso...