E é quando o silêncio se faz presente,
Que ouço o som dos meus barulhos.
Como se o dia afogasse a realidade
Nos vultos do cotidiano...
Na noite, me acho perdida em mim...
Ouvindo apelos de soluções improváveis,
Mágoas escondidas no meu braço que não torce,
E lágrimas que evitam cair...
Cambaleando em meus extremos,
Sem saber pra qual lado inclino...
Se o tombo me deixa mais forte? Não sei...
Mas a falta de queda também me faz mal.
Empurrar com a barriga nunca foi meu dom,
Mas tem sido o caminho adiante...
Não me culpo pela falta de ação,
Porém não aguento "um passo de cada vez".
Preciso correr pra algum canto,
Que acalme minha falta de senso,
O medo do amanhã, e a vontade de fugir
Que só cresce.
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