segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Recaídas...






A onde enfio esse amontoado de desculpas,
Que preciso lhe entregar com urgência?
Sem tempo de embrulhar pra presente,
Ou preparar palavras certas...

Perdões que pulam da culpa, caindo em nossos erros,
Pois vivemos em um mundo de complicações...
Lá fora tudo a nos condenar, aqui dentro a cena não muda.
Lhe peço desculpas...

Pelas tentações que criamos em volta do impossível,
Pelo olhos que fechamos na cara da realidade,
Pela nossa vontade de não dar importância,  
E pelos álibis infundados que nos enganam...

Como se estivéssemos errados em fazer o que dá na telha,
Na lata, no corpo, na cabeça, o que dá em nós? Não sei!
Mas as desculpas não calam, e a recaída é tão certa,
Quanto a culpa que sinto depois...

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