quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tranquilidade




Chega de drama!
Voltarei para comédia,
Mesmo que signifique sorrir só.

Chega de trama, não é um jogo.
Chega de guerra, estou cansada.
Bandeira branca, peço uma trégua.

Simplificarei!
Até chegar a última gota
Do impossível de se explicar...

Chega de força e auto-controle!
Eu descontrolo tão calmamente
Do que adianta?

Ah meus turbilhões de emoções,
Não tenho um peito que me segure
Ou que aguente meu coração.

Chega de lágrimas!
Passou da conta as que rolaram
De cá pra fora...

Chega de fuga!
Eu andei tanto
E não sai do mesmo chão.

Chega de marra, chega de manha,
Minhas façanhas são lamentáveis...
Eu me perdi nas tentativas,
E nada vi acontecer...

Eu não sou cega, chega de escuro!
Desvendo os olhos, chega de farsa!
Chega de espera...

Pois é o tempo que não te aguarda...
Não faça as malas, daqui não leva nem quase nada.
Chega de carga! Sei ser tão leve quanto o vento que me arrebata.

Estou tão cheia e transbordado de uma delícia,
Que quando chega, é inevitável e me balança...
De lá pra cá.

É a danada tranquilidade, sensação sem passado
Que só lembramos quão doce é,
Quando voltamos a senti-la.




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