O despertar com sono,
A falta de cor de um amanhecer monótono...
A falta de vida na própria vida, dia após dia.
A falta de força no fraco que olha.
A hora que passa, o tempo que corre,
O corpo que morre, e morto já está.
Quem tira da tumba o defunto é o relógio...
Que toca exato, não liga pros fatos,
Nem como estás.
É tudo tão bruto nesse seu mundo,
É um grande absurdo a vida que leva,
A carne onde mora...
A falta de riso nos olhos que choram,
A falta de choro no resto do povo,
A falta de loucos que deixa assim.
A demasiada sanidade é uma grande maldade...
Que nos confina aqui, que nos condena ao fim,
Triste fim.
a falta de vida na propria vida *-*
ResponderExcluirNossa . adorei mesmo! Um beijo flor :*