terça-feira, 20 de julho de 2010

Perfume dos bandidos




O doce perfume das rosas
Não perfumam mais que ti.
O toque suave que queima,
O quente calor do teu corpo no meu.

O leve acariciar das línguas,
Molhadas, emaranhadas...
O bruto encontrar dos órgãos perdidos,
A fuga e encontro de dois bandidos...

Lhe seca a garganta e molha o resto...
Banhados a pecado por nossos gestos.
Nas maravilhas de instantes
Entre o céu e inferno.

Os pedaços do nosso amor
Pelo quarto, pela cama, pelo teto.
A saída de nós dois desse labirinto inquieto,
O termino exausto de amar por completo.


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