Respira uma agonia a contorcer,
Pela casa assombra o silêncio...
Na falta de seu barulho, emocional!
Na falta de seu entulho, emocional!
Na falta de seu encontro, emocional.
Seu jeito meio gritos pra parede,
E cinzas de cigarros pelo chão...
Na falta do que dizer consigo mesma,
Sobre a falta que sente,
De uma esperança que espera...
Uma esperança espoleta que pule,
Nesse silêncio desconcertante...
Meio que consentido, que tolerado,
Meio de canto de olho,
E olhando pra todo lado.
Silêncio cômodo de quem calou,
Já por preguiça de falar demais.
Chorar demais, esperar demais...
Por um barulho que faça sentido,
Pra ser sentido e trazer sentido.
Silêncios são difíceis de se decifrar...
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