terça-feira, 5 de agosto de 2014

Entende...




Entende! Sou muito...
Para quem me quer aos poucos irei sempre transbordar.
Até cansar e sair, pela primeira porta que abrir...
As esquerdas de me recolher e me resguardar.

Entende? Me canso com facilidade...
Da fragilidade de me sentir em um banco de espera.
Eu não tenho calma, vou correndo até que me parem,
Para repensar se vale viver no minuto em que se está.

Entende? Me abraçar requer a força e a delicadeza,
De compreender minha urgência que exagera aos montes. 
Eu não acho fácil me fazer ficar...

E por mais que tenha se transformado em cansaço,
O meu clichê de saber fugir no momento certo, 
Ainda quero um canto que segure meu peso de sentir demais.

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