sexta-feira, 11 de julho de 2014

Toda espera...



Vem de mansinho, sem avisar...
Para me contar tudo que já sei.
Fala ao pé do ouvido,
Remexendo meus desajeitos,
Como quem chama para brincar.

Vem com cuidado!
Que já arrumei as mágoas.
Mas não há espaço infinito,
Que caiba nas minhas malas
Tanta bagagem.

Chegue sincero...
Com ar destemido de quem encanta.
Eu sou malandra e não me engano
Com qualquer farsa, não se desfaça,
Dos teus defeitos, nem ignore os meus.

Mas venha intenso!
Não lhe esperei para ser pouco.
Não chegue dividido,
Que não lhe tomo em frações...
Não quero nada que não seja muito.

Não se demore, é para ontem com toda urgência!
Que meu amor sempre foi pressa do amanhã.
O meu amor sempre foi pressa de existir.
O meu amor sempre foi pressa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário