sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pátria




Nas nuvens ecoam o som da morte,
Ecoam sons de disparos covardes...
Discórdia da guerra, alarde de início ao fim.

Misericórdia pede toda gente,
Dessa corja de porcos eloquentes,
Nessa farda o sangue inocente.

Ecoam as dores, lágrimas e gemidos, tantos sem abrigo,
E roncam as barrigas de nossos filhos...
Enlouquecedor os berros de fome de nossas crianças.

Há tanta diferença nessa semelhança.
Já se perdeu a integridade, depois de tamanha maldade
E lutas contra vontade...

Pátria mãe gentil, onde foi parar a sua gentileza?
Que pátria é essa de bandeira triste?
Que carrega choro e tanto desgosto...

Passa os anos dentro, desse ventre incomodo...
A se debater, a se agredir, a se defender,
E não nasce vida, e não sai da lama.

O povo chama, o povo clama, o povo grita!


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