quarta-feira, 19 de maio de 2010

Delírios




Quando sinto você em mim,
Sinto o ventre delatado,
Vem um quente gelado
E um amor demasiado...

Quero a droga do meu vício,
Injetada devagar...
Quero que sinta em meus labirintos,
O alívio do veneno rubro,
Doce e leve pecado de lhe amar.

Me consume essa febre,
Queima a carne desse corpo,
Me derrete em delírios,
Que de sonhos eu não morro.

Me arrebata o sentir,
Quando sinto você em mim.
Se me tomas devagar,
Desfaleço em seus braços,
Me desmonto em pedaços,
Me descolo pelo quarto.

Me coloca no lugar,
Faça isso com cuidado...
Dependendo do desmaio
Não desperto nunca mais.

Fala-me baixinho amor,
Pra aquietar o meu furor.
Ponha-me a acalmar...
Depois de acordar desnorteada
Desses devaneios doidos,
De lhe ter, de lhe amar.



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