segunda-feira, 3 de maio de 2010

Poetisa




Ele é menino poeta...
Ah quem dera eu poetisa
Só tenho surdos de escrita

Menina perdida em apses de alegria,
Perdida em confusas
Confusões de tristeza e melancolia

Ah quem dera eu poetisa...
Sou um surto de papel na mão,
Sou um lápis perdido entre linhas,
Com uma margem infinita

Dai-me um poema senhor poeta que me inquieta.
Ensina-me a escrever da saudade que aperta...
Num passado que se foi, de um amor que ficou,
E que não quer partir de mim.

Doa-me sossego, porque me perco em dúvidas...
Dentro do desassossego que me desassossega...
Ensina-me a escrever da escrita que desafoga.
Ensina-me a dádiva e saber a hora, do virar de página.

Se tens toda essa astúcia, me conte como escrever bonito,
Tenho todo um livro em branco a esperar um professor...
Ah quem dera eu ser poetisa, vejo papel em branco e molho
 Em lágrimas que caem pela face, em desespero... 

Por não saber escreve-lo.


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