domingo, 18 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Palavras
Em um relés minuto chega o absurdo...
Palavras pulam da garganta e ferem,
Arranham como bichos de afiadas garras.
Algumas palavras ou o conjunto delas
Deveriam ter a pronúncia proibida,
Do qual nunca na vida nunca poderiam ser ditas.
Mas quando essas cismam em fugir
Não tem santo que segure,
Nem coração que aguente...
Chamem polícia, delegado e todo povo.
Pois me proíbo constantemente
De cair nesse golpe de novo...
E diante de tal promessa
O que peço é muito pouco...
Prendam o rapaz atrevido e o coração tolo.
Que de órgão inocente,
E enamorado inconsequente...
Estou farta! Não me envolvo.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Uma dose
O impossível depende do tamanho da dose...
Vou vendo, pensando, traçando, e vem...
Desabafa o turbilhão num trava línguas desengonçado.
Desabafa o turbilhão num trava línguas desengonçado.
Sinto que estou indo, uma forte brisa me leva...
Eu fui falando, falando e me perdendo
Dentro de minhas próprias palavras...
Sílaba por sílaba caindo, em meu esquecimento paranóico.
Descontrole da sanidade, realidade fugindo e voltando...
Imaginação correndo solta... Perdi os sentidos, sentindo demais.
É possível? É possível sim!
Vi pato, marreco, casa de campo, chapéu com fita.
Vi margarida, leão, leão marinho, eu vi golfinho,
E sapato velho desamarrado, me vi maluca do jeito que sou.
E sapato velho desamarrado, me vi maluca do jeito que sou.
Quis até entender um pouco, não dava!
A música entrava por um ouvido e ia direto pra alma,
Sacudia sozinha lá dentro, e me balançava por fora.
Sai correndo de novo...
Pega!!! Pega ladrão de pensamento.
Fugiu, esqueci o que eu ia falar...
Levanto, deito, sento, não paro em um só lugar.
Vou fazendo pra ver se estou fazendo mesmo...
Mas logo que faço me esqueço, e já não sei se fiz.
Lembrei! Estou maluca... Quanta risada dada.
Rindo do que? Sei lá...
Rindo do que? Sei lá...
Outro doce pensamento virando fumaça.
Olha lá...
Olha lá...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Moradia
Não sou daqui deste lugar...
Eu sou de fora de onde estou,
Não sou de dentro de onde moro,
Sei lá a onde vou me encontrar.
Pois o caminho que eu faço,
Segue ao contrário de meus passos.
Volto correndo mudar meus rastros...
Eu sinto medo de me achar,
Onde não devo, ou então correndo...
Assim parada, no mesmo lugar.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Júri
Meu amor eu não sou de lua,
Eu não tenho culpa de pensar trocado.
Horas vejo claro, sempre tenho dúvidas.
Das minhas loucuras tão bem planejadas,
Eu não faço nada.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Farsas
Quantas lágrimas caídas pela dor dessa ferida?
Eu não sei dizer o quanto... Sangra!
Suas mentiras tantas, me fizeram perder a confiança.
Já não sei com quem me deito,
Adormeço cá na dúvida, de lhe dar mais uma chance.
Vale a pena meu amor, ou persisto em um erro?
Não acredito em recomeço, mas insisto na mania.
É vontade essa ânsia, é irritante a ignorância,
De querer acreditar em mentiras que me conta.
Eu repito o que me conta,
E eu tento, tento tanto.
Que me custa acreditar.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Saudade abstrata
Sinto tão imensa falta
Do que um dia foi pra mim...
Que perdida na saudade
Não consigo distinguir.
O que é, se mudou,
Transformou ou nunca foi...
E ser então descoberta
Minha grande ilusão de amor.
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