O impossível depende do tamanho da dose...
Vou vendo, pensando, traçando, e vem...
Desabafa o turbilhão num trava línguas desengonçado.
Desabafa o turbilhão num trava línguas desengonçado.
Sinto que estou indo, uma forte brisa me leva...
Eu fui falando, falando e me perdendo
Dentro de minhas próprias palavras...
Sílaba por sílaba caindo, em meu esquecimento paranóico.
Descontrole da sanidade, realidade fugindo e voltando...
Imaginação correndo solta... Perdi os sentidos, sentindo demais.
É possível? É possível sim!
Vi pato, marreco, casa de campo, chapéu com fita.
Vi margarida, leão, leão marinho, eu vi golfinho,
E sapato velho desamarrado, me vi maluca do jeito que sou.
E sapato velho desamarrado, me vi maluca do jeito que sou.
Quis até entender um pouco, não dava!
A música entrava por um ouvido e ia direto pra alma,
Sacudia sozinha lá dentro, e me balançava por fora.
Sai correndo de novo...
Pega!!! Pega ladrão de pensamento.
Fugiu, esqueci o que eu ia falar...
Levanto, deito, sento, não paro em um só lugar.
Vou fazendo pra ver se estou fazendo mesmo...
Mas logo que faço me esqueço, e já não sei se fiz.
Lembrei! Estou maluca... Quanta risada dada.
Rindo do que? Sei lá...
Rindo do que? Sei lá...
Outro doce pensamento virando fumaça.
Olha lá...
Olha lá...
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