sexta-feira, 26 de junho de 2015

Em verde e creme...



Dormindo...
No quarto que não é quadrado,
De duas cores do meu agrado.
Do meu futuro eu já nem sei...
Meu endereço? Não descobri.

Dobrando a esquina, 
É que eu me perco.
E na janela que nunca tive,
É que eu me acho...
Guardada dos meu perigos.

Eu faço sombra na parede,
Enquanto o sol bate no vidro
Daquela fresta de cortina.
Que me acorda de manhãzinha, 
Só de pirraça!
Pra me lembrar que disso tudo,
Não mando em nada...
E o futuro, só amanhã. 

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