Vícios são delícias, e às vezes destrutivas.
Vícios são carinhos na falta de vergonha,
É insistência e teimosia, é rebeldia aflita
E mimo de quem não liga...
Ser ciente de que às vezes o errado,
Nem sempre é tão errado quanto aparenta ser.
E em outras, o certo é sem graça ao ponto,
Que se torna errado gostar do que deveria...
Vícios são muros que a gente cria...
Pra se escorar na hora em que o resto cai.
Vícios são necessários pra escapar do tédio,
Válvula com apelido de mania.
São pequenos gestos que seguram a coragem do fazer de novo,
Sem ligar pro medo da repetição, de perder o tempo com o mesmo feito...
A mania é feia, só quando faz mal.
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