Já não sei se hoje ainda é ontem ou amanhã,
Em minhas contas caberia um domingo,
Só pelo desânimo do amanhecer,
Que acompanha minha falta de sorrisos.
Todo domingo é parecido, meio angústia, meio preguiça.
Eu meio acordada no quarto, a luz apagada,
Agonia ligada no último, volume do meu padecer.
A tristeza no canto da boca, e o ponteiro do relógio,
Que insiste em segurar o passar das horas.
Me seguro em quinquilharias da minha imaginação cansada,
Se não me prendo em algo, despenco de mim.
E apesar dos pesares, ainda prezo pelo amanhã.
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