sábado, 26 de outubro de 2013

Desistências...



Não quero te arrastar pelo monótono,
A minha falta de ânimo virou rotina...
Você não tem o dom, nem a vontade 
De reverter as minhas mágoas...

O cansaço bateu na porta da vontade que eu tinha de te amar,
E eu abri meu coração pra te assistir partir...
Não vou seguir seus passos, não quero motivos pra dor,
Podemos seguir nossas vidas...

Pode chamar de desistência, a coragem que foi embora sem avisar...
Pois te nomeei de perda, e faz tempo que não acredito em nós.
Vivo longe da indiferença, então posso dizer que me importo,
Aparentemente sozinha, fico por aqui...

Na luta de te apagar dos meu dias, dos meus planos, 
E da minha saudade que grita teu nome...
Desaprendendo a me lembrar de você,
Como se fosse fácil esquecer...

Mas é tanta coisa que já não é...
Que você virou apenas mais uma cisma minha,
Da qual tenho pra mim que passa,
Assim como todas as outras...

Desculpa te fazer de tão pouco, tão pouco é isso...
Na verdade eu queria que fosse diferente desse avesso que é.
Eu queria funcionando, queria sorrindo, queria pronto pra amar...
Mas não é a minha vontade que muda e alimenta a realidade.

O amor não é o querer de um, para dois...
É de dois para os dois, agora, amanhã e depois.
Não só na quarta ou domingo, feriado ou dia santo,
Tem que cuidar pra seguir, mas você largou no descaso.

Não vou tentar consertar, porque te perdi por ali...
Em um caminho do qual não sei voltar.
Pelo jeito você nem notou...
Mas viramos uma série de desistências.


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