quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sobras do amanhã...



E de repente tudo ficou tão sóbrio que me da medo.
Talvez esse ziquezaguear que leva o dia pra noite,
Tenha passado tão depressa, a ponto de me deixar para trás.

Receio não ter crescido só em tamanho,
Por vezes sinto a criança aqui de dentro,
Se debatendo com o mundo sério de lá de fora.

Às vezes olho pro meu caminho,
E já não sei quanto de mim se perdeu
Nessa loucura de se encontrar...

Como se existisse um rumo certo a tomar,
A gente finge que tem sentido o caminhar,
Para os nossos passos não se cansarem de andar sem alvo.

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