Tem dias que a gente amanhece assim,
Meio fora do esquadro, acorda do avesso...
Perde a hora, o fio da meada, a coragem de dar as caras.
Tem dias que a gente amanhece sem rumo,
Sem saber por que acordou...
Veste o colete a prova de balas, palavras, saudades.
Se joga pra dentro de si, se esconde do resto do mundo.
Como se tivesse o direito de morrer um pouquinho,
Como se não fosse comum não entender.
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