terça-feira, 14 de agosto de 2012

Clareza das dúvidas





A verdade é que estou magoada com meio mundo, s
ei lá tanta gente, e quanta gente mais vai me magoar...

O MEU PROBLEMA É SER INTENSA EM UM MUNDO DE PONDERAÇÕES.
Mas fazer o que? Não adianta treinar mil vezes a minha mente
a não criar expectativas...

Eu tenho um coração, ele se machuca o tempo todo, e não é pela minha vontade, por mais que eu me esforce pra ser forte, nem tudo é exatamente como a gente quer...

Essa história de ligar o foda-se é uma iniciativa que eu tiro o chapéu, mas não consigo aderir por mais que algumas horas ou dias... Volto a me importar.

Faço o melhor que posso pra tudo em minha volta...
Aí te falo, o que peço não é cobrança, mas acho que mereço que seja recíproco.

Não sei se é tolo da minha parte, mas acredito na pureza dos sentimentos...
Talvez seja em vão, mas não me importo, faz parte do meu ser...
É um pedaço mais meu do que eu supunha.

Não quero colegas, amigos de um tipo qualquer. Q
uero irmãos com quem eu possa contar. Daqueles que ao me ver sorrir, sorriam de volta pra mim só de ver, e vice-versa...

Não quero um rolo, enrosco, namoro qualquer...
Quero que "Seja eterno enquanto dure", quero namorar no sentido bruto da palavra. Sentir saudades, trocar juras, carinhos, bobagens.

Trabalhar, pegar no batente, vestir a camisa desde que tenha uma utilidade.
Trabalho é a mais deliciosa distração do cotidiano, quando reconhecido então, é quase que divino.

Eu gosto de pessoas, gosto de dar bom dia, de dizer o quanto gosto, daqueles que tanto gosto... Eu gosto daqueles abraços tão bem abraçados que só de lembrar vale o dia. (Sabe como é?)

Eu sinto falta de muito do que quero, e
u sinto falta de ver o que gosto em pessoas, eu sinto falta de gente nessa gente toda.

E por vezes me pego sentada no meio fio da avenida, c
omo a anos atrás... Assistindo as horas que passam, reparando nos gestos dos outros...
Na maioria das vezes eu vejo: passos aflitos pra um lado e pro outro, olhos perdidos no mundo, fazendo sentido pro nada.

Eu vejo a falta de vida andando e penso comigo...
Pergunto outra vez... 
Será que os que passam, também sentem falta?

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