sexta-feira, 11 de maio de 2012

Perdida no esquecimento...





Liga, desliga, o telefone...
Mensagens perdidas no vento,
Vontade engasgada de falar...

Saudade entupida no olhar,
Orgulho que fala mais alto que a garganta,
Me impede de gritar mil coisas...

Eu conto as horas, não sobram dedos
Nem paciência que espere o tic tac...
Eu lembro o tempo que nós passamos...

O sorrisos jogados ao tempo sem direção...
Dizendo a íris do meu olhar, "foge enquanto há fuga"
Antes que grude essa loucura...

Agora eu fico perdida nas vontades,
Perdidas, nas lembranças perdidas, me perdendo...
Um dia após o outro dia, apagando o seu rosto, esvaindo.

Em mim, só sobra as sobras de nós dois.
Não lembro tanto mais de você...
Não lembro tanto, dos beijos dados...

Vou me esquecendo entre as datas
As nossas pautas dialogadas,
Nossas conversas sem meio ou fim...

Vou me esquecendo do meu romance
Já não suspiro com suas letras,
Já não me embolo com as cobertas,
Não sinto falta do que se foi.

Eu avisei, meu coração é leviano,
Troco de ideia tão facilmente,
O esquecimento muda a frequência.

Não brinque com a ausência,
Tenho péssima memória...
E eu já lhe quis, mas não sei mais...


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