terça-feira, 29 de maio de 2012

Banhando...




Às vezes a solidão bate em minha multidão...
Entro em contradições sem saídas,
Estou sempre cheia de mim e sozinha do mundo.
Nada me envolve ao ponto, de sair da minha zona de conforto,
Que criei só pra dizer "tá tudo bem"...

E não diz com confiança o que mando,
Mas eu finjo que acredito no que diz,
Pra falar a meia dúzia que me escuta
O que acho que desejam ouvir...

Como se houvesse diferença
No estado do meu lado paralelo para os outros,
Eu enceno meu teatro preferido,
Com astúcia de quem conta com certeza,
A beleza do contrário do que chora...

Mas das lágrimas transparentes que rolam,
Mais que claras aos que prestam atenção,
Não tem cego do meu lado que enxergue...
São pedaços do meu eu caindo ao chão.


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