O silêncio bate no teto...
Minha sombra sem graça se mexe,
Eu parada no quarto me movo,
Na bagunça de minha tristeza.
Vasculhando a calma que engana,
Meu tormento que muda o relógio,
Os ponteiros que brigam com tempo,
Prolongando pra sempre o momento...
Que repete no hoje e amanhã,
E me faz desistir de uma cura,
Pra fisgada que me acompanha,
E me atinge de morte sem dó...
Eu tropeço em meus pensamentos,
Ao momento que cala os soluços,
Só desperto na lesa esperança
De um depois de amanhã melhorar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário