sexta-feira, 2 de abril de 2010

Bobo da Corte






Ela pediu uma resposta, ele disse adeus...
Ela balançou a cabeça num sinal de negativo.
De decepção, de coração partido...

Ele fingiu que nada aconteceu...
Como se não tivesse noção de tal atuação.
Ela agradeceu ao mesmo, por tal sinceridade bruta.

Era a menina pura que entregou o coração,
Ao bobo da corte que não tinha intenção.
Ele o bobo da corte, que ganhou um coração,
E não soube dar vazão a imensidão de tal loucura...

Ela carregaria uma dor a mais na imensa bagagem...
Que exausta carregava sob os ombros.
Sabia que iria doer em dias quentes
E em frios dias cairia ao chão...

Mas seguiria com o peso de todas suas intenções.
Com o peso de todo seu mundo...
Ele ficará mais uma vez sozinho,
Com sorrisos falsos e sentimentos vagos.

E gente como eu... 
Mais uma vez deixa de acreditar na beleza do acaso...
E digo isso porque queria eu não ser a tal menina
Arlequina... Arrependida.


Nenhum comentário:

Postar um comentário