terça-feira, 16 de março de 2010

Coadjuvante




Quando pequena me achava dona do teatro,
Que o resto era objeto do meu ato.
Hoje parece que sou objeto do palco,
Uma coadjuvante, quase um obstáculo...

Hoje tenho certeza que choro e ninguém vê,
Que morrerei como nasci... Sozinha!
Na melancolia da vida, só é feliz
Aquele que dorme, mesmo sem adormecer.

Que não liga para as mágoas do coração...
Continua amando com a dor, sabendo fazê-la feliz.
Ensina-me a chorar de felicidade,
Porque só me escorrem lágrimas de coração partido.


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