Vejo graça onde não tem...
Por ser palhaça, por costume,
Ou pro meu próprio bem.
Surgiu em mim uma miopia,
E a não ver me acostumei.
Por ser palhaça, por costume,
Ou pro meu próprio bem.
Surgiu em mim uma miopia,
E a não ver me acostumei.
Percebi que esse mundo não convém.
Há um certo encanto na miopia que me atinge,
Uso dela pra ver o que interessa,
Não há príncipes e os castelos são de areia.
Do conformismo ao conforto.
Pra cada sonho um despertar...
Já me acostumei com o barulho do relógio,
Com outras coisas ainda não, e talvez não me acostume.
Já me acostumei com o barulho do relógio,
Com outras coisas ainda não, e talvez não me acostume.
Ainda espero por alguém que não vai chegar,
Por um dia que não há de raiar,
Por um beijo que não hei de dar,
E olhares que não vão se cruzar... Mas tudo bem!
Acostumei a ver graça onde não tem...
Por um dia que não há de raiar,
Por um beijo que não hei de dar,
E olhares que não vão se cruzar... Mas tudo bem!
Acostumei a ver graça onde não tem...
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