sábado, 18 de abril de 2009

Domingo





E amanhã ainda é domingo,
Vão acabar os cigarros,
Hei de ter derrubado o vinho...
Meu amor não vem me ver,
Simplesmente porque ele não existe.

São dez da noite...
Me perfumei pra quando a solidão chegar,
Ela eu sei que vem, sem rodeio algum...
Não vou dormir, a noite promete!

Seja lá onde estiver, lembre-se de mim...
Porquê? Ainda sinto sua falta.
Mesmo sabendo que não existe,
Não para mim...

Escrevo porque tira a angústia de tanto calar.
Não preciso de platéia para meu teatro,
Eu mesma escrevo e atuo...
Choro no final, como qualquer sentimental.

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